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Os mercados emergentes podem evitar um desastre emergente?

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Nos dias de hoje Webinar de comentários diários do mercado, tivemos várias perguntas sobre a queda das ações brasileiras, como a Petrobras (PBR), e a moeda brasileira, o real. O real caiu quase 20% em relação ao dólar desde janeiro, o que não é tão ruim quanto um declínio durante o mercado de baixa de 2015, mas ainda é preocupante.

Os mercados emergentes costumam ser um indicador importante

Preocupamo-nos com o desempenho de mercado emergente (EM) moedas e ações porque muitas vezes agem como um indicador precoce de riscos de mercado mais amplos. Quedas generalizadas nas moedas emergentes, incluindo o real, a lira turca e o yuan chinês, precederam os choques de baixa que o mercado experimentou no último semestre de 2015. A conexão entre moedas emergentes, ações e a economia dos EUA pode não ser óbvia no início, mas é importante.

Quando o dólar dos EUA (USD) aumenta de valor, os investidores internacionais são frequentemente atraídos por ativos em USD, incluindo títulos e ações disponíveis nas bolsas dos EUA. O fluxo de capital das economias emergentes para ativos em dólares significa que essas moedas são vendidas e o dólar é comprado. Tudo o mais sendo igual, isso diminuirá o valor da moeda EM, o que pode desencadear um ciclo de feedback de venda. As más políticas fiscais e monetárias em muitas economias emergentes agravaram esse problema.

À medida que o valor da moeda EM cai, as importações se tornam mais caras, taxa de juros aumentar, e a inflação pode acelerar dentro da economia EM. O pior cenário resulta em uma reavaliação da moeda. Na verdade, o "real" é o sucessor de uma moeda mais antiga quando o Brasil teve que redenominar em 1994. Isso tem o potencial de ser um grande problema para os EMs e pode se espalhar para economias desenvolvidas como os EUA e a União Europeia.

Alguma escala é importante para entender as razões pelas quais isso é uma preocupação para os investidores. As 2ª, 7ª, 9ª, 11ª e 18ª maiores economias do mundo são todas EMs. Eles podem estar "emergindo", mas juntos são muito maiores que os EUA.

Até agora este ano, os bancos centrais da Turquia, Rússia, Argentina e Índia intervieram para deter o declínio nos valores da moeda com algum sucesso misto. O custo disso é aumentar as taxas de juros (a taxa básica de juros da Argentina é de 40%), o que pode levar à estagflação. O Brasil pediu ajuda ao FMI, que contribuiu para uma valorização de 5% do real na sexta-feira.

A movimentação do real na sexta-feira é um bom sinal, mas o rali pode durar? A luta contra a inflação e a queda dos valores dos ativos nos mercados emergentes provavelmente ainda não foi derrotada, mas pode ser cedo o suficiente para o FMI e os mercados desenvolvidos evitarem uma crise se agirem rápido. A conclusão é que, embora os problemas de EM ainda não pareçam prejudicar a economia global mais ampla, vale a pena assistir para evitar outra interrupção no estilo de 2015.

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